Roteiro: Sul do Brasil
Roteiro: Uruguai
Período: 02/Jan a 12/Jan de 2016 (alta temporada)
Dessa vez fizemos a viagem eu, esposa, sogra e filho(5anos), num carro mais confortavel e agora com GPS.
Sites de Apoio:
https://www.semparar.com.br/trace-sua-rota/
http://webservices.maplink2.com.br/santander/MontarTrajeto.aspx
http://maps.google.com/
http://www.tracksource.org.br/desenv/pois_loader_new.php
http://www.hoteis.com/
http://www.japtur.com.br/
http://www.lumaseguros.com.br/cartaverde.asp
Dicas importantes antes de viajar:
1- Revisão rígida no carro, alinhamento, balanceamento, estepe, triangulo...
2- Faça um planejamento no mínimo seis meses antes, reservando hotéis e pesquisando possíveis passeios nas cidades que vão passar.
3- Leve um pouco de dinheiro, pois pode acontecer de não aceitar a bandeira do seu cartão ou a máquina esteja fora do ar.
4- Leve um papel higiênico no porta luvas, pq tem muito posto mequetrefe no caminho.
5- Atualize seu GPS (veja site Track Source acima).
6- Lote um pendrive com os clássicos do Rock, o que no meu caso é Metal Gospel (risos).
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Ponto de Partida: Ribeirão Preto/SP |
Destino: Curitiba/PR |
Caminho <mapa>
Existem dois caminhos de Ribeirão a Curitiba, um indo pelo meio, sentido Araraquara passando por Ourinhos, Ponta Grossa e o outro indo mais próximo ao litoral, seguindo pela Anhanguera até São Paulo e depois seguindo a BR-116 até o estado do Paraná. O primeiro é mais econômico, mas o segundo é mais divertido, pois tem mais pontos de parada. É claro que fomos pelo segundo, rodovias todas duplicadas, pra não dizer triplicadas. Único problema é na Serra do Café na Regis Bitencurt que é simples e tem muito caminhão. A boa notícia é que parece que estão terminando a duplicação com alguns tuneis novíssimos, vai resolver o "trecho da morte", sempre que passo por ali tem algum acidente, caminhão deitado na pista, o caos.
Passeios:
Não poderíamos deixar de visitar o Jardim Botânico, esse lugar lembra os jardins imperiais da época dos monarcas.
http://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/jardim-botanico/287
Hospedagem:
Ficamos no Hotel 10 em Curitiba-PR, excelente hotel, novinho e muito aconchegante, ficou por R$ 299,00 o quarto. Reserva feita pelo site Hoteis.com para acumular diárias, pois a decima é de grátis. Muitos argentinos ficam nesse hotel, pois ele fica na rota de quem vem da fronteira de Foz do Iguaçu com a Argentina. Pontos negativos fica meio afastado da área central de Curitiba, localizado bem oposto a cidade de quem chega pela BR116, ou seja, tem que atravessar toda a cidade, é bem cansativo. Uma região bastante industrial, não tinha barulho algum. Pra quem vem por Araraquara passa pertinho desse hotel. O refeitório fica do lado de fora do hotel, se estiver chovendo pode tomar um pouco de chuva. Felizmente no dia estava frio com neblina, mas sem chuva graças a Deus.
http://hotel10.com.br/
Arquivos:
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Ponto de Partida: Curitiba/PR |
Destino: Caxias do Sul/RS |
Caminho <mapa1> <mapa2>
De Curitiba a Caxias é tranquilo, quase o carro vai sozinho, pq é tudo BR-116. No final tem uma serra chatinha, o que de dia não causa preocupação. Fazendas lindas ao caminho, plantações diversas, o que não temos em SP, por exemplo maça, pera...
Passeios: <folder>
Aldeia do Papai Noel - http://www.papainoel.com/
Mini Mundo - http://www.minimundo.com.br/
Loja Chocolate - http://www.chocolategramadense.com.br/
Snowland - https://www.snowland.com.br/
Mundo Encantado - http://www.mundoencantadodegramado.com.br/
Passeio em Gramado/Canela - https://compradeingressos.com.br/gramado
Todos passeios faço gosto de recomendar, apenas o Snowland eu faço minhas ressalvas, pois antigamente tinha uma pista que descia de boia os adultos, tiraram esse brinquedo para colocar um bate-bate que nunca tem bateria e fica parado no mesmo lugar vibrando. As atrações gratuitas são todas bobas, o mais legal é esquiar e tem que desembolsar mais uma grana, injusto pra quem já pagou R$ 150,00 para entrar. Lugar que não volto mais.
Hospedagem:
Deixamos para reservar hotel um mês antes e tivemos problemas, pois Gramado lotou, para uma época de crise, foi surpresa. É claro, mais uma vez os nossos primos porcalhões da terra do Maradona lotaram os hotéis. Só estava tento vaga em hotéis cinco estrelas a preços fora dos nossos padrões. Começamos a procurar nas cidades vizinhas e pra nossa alegria encontramos um preço convidativo para um hotel quatro estrelas em Caxias do Sul a R$ 340,00 o quarto/dia. Só temos elogios, tanto do quarto como do café da manhã farto. Cidade muito bonita, com Shopping e Supermercados de fácil acesso. Gramado fica a 1h e pouco de Caxias, com cidades simpáticas e floridas no caminho. Os enfeites de natal de Nova Petrópolis nos deixaram de queixo caído, coisa mais linda, a nível de Gramado.
http://www.personalroyal.com/
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Ponto de Partida: Caxias do Sul/RS |
Destino: Punta del Este/UR |
Caminho <mapa>
Viagem muito longa, recomendo sair bem cedo. Até Porto Alegre tem um pouco de serra e alguns radares. A estrada acaba na FreeWay, uma estrada linda que interliga a BR-116 a BR-101. Na periferia de Porto Alegre dá para avistar o campo do Grêmio, muito bonito, fica perto do Aeroporto. Existem duas rotas conhecidas até Punta, onde a primeira deve seguir a BR-116 passando por Pelotas e seguindo até Rio Branco. A segunda e muito mais bonita, pois passa pela região dos Lagos é de Pelotas vira para Rio Grande e chega ao Uruguai por Chuí, extremo Sul do Brasil. Nossa ideia era ir por Chuí e voltar por Rio Branco, para fazer umas comprinhas nas lojas do lado Uruguaio. Como já havíamos feito esse caminho em outra viagem, sabia que não podia passar de Rio Grande sem abastecer, pois dali pra baixo não tem mais nada. É uma reta infinita sem nada pelo caminho. Chegamos em Rio Grande, foi um susto, álcool a R$ 3,00 e a gasolina a R$ 4,00. Eles acharam estranho eu perguntar de álcool, pois é um combustível quase igual a caviar pra eles. Depois é pé na estrada e 150km na média foi pouco. Chegando em Santa Vitória do Palmar, nos deparamos com centenas de geradores Aeólicos, coisa mais linda. Fica na faixa de areia que liga os lagos ao mar. Os geradores cobrem as áreas desse município e de Chuí. Chegamos no “final do Brasil” por volta do meio dia. A cidade tem uma avenidona com um pouco de areia no asfalto, de um lado Brasil(Chuí) e do outro Uruguai(Chuy). Procuramos um restaurante pra comer e tudo meio cheio, acabamos comendo no restaurante do Hotel Plaza (coordenadas no Google Maps -33.694088, -53.455609) pedimos um prato que não me lembro o nome, mas veio uma assadeira com muita batata frita, dois bifes gigantes com queijo em cima, mais dois ovos. Imagina um prato que dá dois de pedreiro(risos) só de lembrar da água na boca. Veio mais um acompanhamento de arroz e salada. Como não tínhamos ideia do tamanho do prato, pedimos mais outro prato de Chorizo com papas. Comemos em 3 adultos e 1 criança tranquilamente e ficou uns R$ 114,00 tudo com bebidas (sobrou um pouco lá, me deu dor no coração kkk). Em Chuy uma correria nas lojas, muitos sacoleiros, ônibus de excursão pra todo lado. A alegria da gauchada. Como o dólar estava caro e tínhamos muita viagem pela frente, compramos algumas bobeirinhas e pé na estrada novamente. Uma coisa pude constatar, as lojas não ficam tocando uma música que é a mistura de Batidão c/ Sertanejo + Kalipso cantado em espanhol, como lá nos primos paraguaios. Fronteira de imigração, algumas motos nervosas, uma Rippie com um bebe pedindo carona até Porto Alegre, fazendo cara de piedade, sinistro. Chegamos até o guichê me surpreendi, da última vez era uma máquina de escrever, agora me parece um 486, aquele gabinete amarelado. Apresentamos os RGs e deram um papel com um carimbo (permissão para entrar no país). Voltamos no carro para pegar a fila de entrada na Alfandega, pediram a Carta Verde, sem muita enrolação deram boa viagem. Daí pra frente farol ligado de dia é lei e 80km em todo país. Para evitar guarda pedindo dinheiro, senti um forte sentimento de tristeza, pois de 150km andar 80km parece que estamos gatinhando. O engraçado é encontrar carros de todo tipo, mas parece que os carros chineses dominam essas bandas, aquele tal de QQ piorado, com tampa de vidro na traseira imitando o Volvo. Eles me ultrapassavam, e aquilo estava me comendo por dentro. Outra marca que vi muito é Suzuki e carros antigos da década de 60. Chegando na região de Punta as pontes começam a ficar onduladas, uma coisa bonita, mas lusitana, mansões de uma quadra, lamborguines, ferrares e porches. Me sinto em Berverly Hills latina (risos).
<carta_verde>
Passeios: <mapa_cidade>
Punta tem muita coisa pra fazer, mas o melhor é descansar.
http://viajarpelomundo.com.br/principais-pontos-turisticos-de-punta-del-este/
Hospedagem:
Fizemos a reserva em uma casa de viagens chamada Japtur (site no topo), pessoal amigo e atencioso. Hotel reservado chama-se Aquarium a diária custou em torno de R$ 600,00 o quardo/dia. Quando chegamos no hotel, o atendente disse que não havia quarto disponível, mais uma vez nossos primos lotaram tudo por lá. Por uma falha do hotel, venderam mais acomodações do que tinham disponíveis. O gerente feio falar com a gente para ficar tranquilos que eles iriam resolver o problema. Depois de uns 20 min ele informou que ficaríamos em um outro de quatro estrelas, bem mais caro, por cortesia deles. Como todo bom brasileiro desconfiei. Chegamos no hotel La Foret, ficamos de queixo caído com as piscinas e banheira no quarto. Localização espetacular, fica quatro quadras do Punta Shopping, com restaurantes e supermercado. Pra quem gosta de Casino fica umas duas ou três quadras do maior da América Latina, Conrad. Foi o ponto máximo da viagem, todo dia acordando e vendo o mar, um café da manhã colonial, pêssegos gigantes, delicia.
http://www.laforet.com.uy/
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Ponto de Partida: Punta del Este/UR |
Destino: Pelotas/RS |
Caminho <mapa>
Para retornar ao Brasil escolhemos passar mais ao norte para conhecer a cidade de Rio Branco-Uruguai, pois pesquisamos que existem Free Shoppings interessantes na cidade. Saímos bem cedo para evitar guardas pedindo dinheiro na estrada. O Uruguai é um país lindo, mas sem população, pois as cidades são pequenas e muito longe uma das outras. Teve um trecho de 100km sem nada, apenas os esquilos atravessando a pista que era simples na maior parte. Fomos encontrar um posto decente quase três horas de caminhada na cidade de 33 (Treinta y Tres), nunca vi cidade sem nome, no bingo dizem que é a idade de Cristo, mas vai saber. Rio Branco é uma cidade que faz fronteira com Jaguarão-BR, no qual possui uma rua com três quadras de Free Shops e alguns muito grandes, como por exemplo a Mario, Neutral, Duty Free Americas, Paris e outras menores. Antes de fazer as compras nas lojas não esqueça de passar no posto de Imigração para dar baixa na autorização de entrada no país. Achei o preço do Ar-Condicionado muito barato, pena que não cabia no porta malas. As mulheres compraram muitas coisas como perfumes, shampoo/condicionador e eu comprei queijo, temperos e muitos alfajores de todo tipo (risos). Seguimos viagem até Pelotas, uma reta infinita, parece que estávamos ainda no Uruguai com plantações e fazendas, mesmo visual. Por mais que gosto do Uruguai, as estradas são na maioria simples, a velocidade permitida é baixa e na maioria não tem acostamento, inclusive a ponte eh estreita de mais. O Brasil está mais evoluído nesse sentido.
Passeios:
Esse trecho separamos para fazer as compras, conhecido em Ribeirão como "moambas paraguaias". Passamos em Rio Branco para comprar algumas coisinhas. Como sempre a gauchada adora lugares baratos. Não deixe de passar no restaurante muito gostoso chamado Barranco (-32.575874, -53.378477) e comer um prato de Chorizo com papas.
http://www.viagensebeleza.com/2013/11/passeando-pelos-free-shops-de-rio.html
Em Pelotas demos uma passada no Shopping para jantar, não gostei da cidade, é bem arborizada, tem um lago bonito na frente tipo uma prainha, mas parecia aquela música do Legião "festa estranha com gente esquisita". Passamos em um lugar que parecia ser um cemitério na vertical com os caixões a mostra na janelinha, me lembrou o cemitério da Recoleta de Buenos Aires, só que uma versão bem piorada (risos). Voltamos rapidinho pq a próxima viagem era muito longa e precisávamos dormir bem.
http://www.shoppingpelotas.com.br/
Hospedagem:
Ficamos no hotel Tourist, esse hotel foi a maior fria de todas, a rodovia estava em obras na frente e acabei achando sem querer. Quartos com cheiro de mofo e tapetes muito encardidos. Não recomendo!
Siga 50min pela BR-116 no municipio de Coqueiro terá um posto/hotel na esquerda que aparenta ser novo, pode ser que seja bom.
Coordenada no Google Maps -31.236311, -51.998847 (basta colar esses numeros).
http://www.postoscoqueiro.com.br/
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Ponto de Partida: Pelotas/RS |
Destino: Penha/SC |
Caminho <mapa>
Confesso que já estava cansado mas não podia me abater (risos), essa viagem é a mais longa, mas é a mais bonita, são nove horas e meia que podem virar doze fácil, dependendo do trafego que encontrarmos. De Pelotas até Porto Alegre, seguimos pela BR-116, e contornamos o lindo estádio do Grêmio para a FreeWay com muitas faixas, paramos em Gravataí para tomar um café no posto Graal, todos os carros dos primos porcalhões, uns adolescentes lá fora com camisa do River Plate, percebi um ambiente hostil, pq quem torce para o Timão é Boca na Argentina (risos). Nos surpreendemos com o atendimento do Graal, todos atendentes falam espanhol, achamos que estávamos no Uruguai. Posto muito gostoso, meu filho sempre pede pão de queijo em postos desse tipo, na cidade 33 tive que explicar que no Uruguai não existe pão de queijo, ele não gostou muito de saber disso (risos). Depois que sai da FreeWay e entra na BR-101 tem pequenos trechos que ainda faltam ser duplicados. Pegamos trechos de congestionamentos na região de Tubarão, São José, Camboriú e Itajaí. Muitos radares e as pessoas quando chegam perto dos radares que o limite é 100km elas reduzem para 30km isso gera lentidão e pode causar acidentes. Chegamos em Penha no final da tarde, deu tempo de dar uma pisada na agua fria do mar. Novamente muitos primos emporcalhando a praia, fiquei muito triste, a praia estava toda suja, onde eles sentam, deixam lixos diversos, depois a maré sobe e leva esse lixo mais pra frente e fica o caos. Reparei que tinham muitas placas de proibido nadar ao longo da praia e muitos salva vidas trocando ideia nos mirantes, por incrível que pareça tinha uns primos nadando naquele frio, com garoa e tudo.
Passeios: <folder_frente> <folder_verso>
O motivo de passar em penha era para conhecer o Beto Carreiro. Ficamos apaixonados com o lugar, o parque possui várias áreas temáticas, ou seja, de uma rua para outra muda as construções e os atrativos. Infelizmente o período que fomos é alta temporada e isso resulta em muita gente, filas e mais filas. Do restante, recomendamos que leve uma mochila com roupa extra, guarda-chuvas, protetor solar e muita grana, pq é tudo um absurdo de caro, não esqueça de pegar um mapinha na entrada, pq é tudo longe, trace uma estratégia para conseguir ir no máximo de atrações possíveis. Os shows tem horário fixo para acontecer, recomendo o Madagascar e Velozes e Furiosos.
http://www.betocarrero.com.br/home.php
Hospedagem:
Compramos pelo site do Beto Carrero tudo, ou seja, ingressos para o parque e estadia no hotel. Escolhemos o bom e barato. Hotel Praia Grande, muito simples, mas pra quem tinha encarado o Tourist, isso era luxo (risos). Passamos por várias pousadas pelo caminho, muito bonitas, pode ser que consiga coisa melhor pesquisando mais. Uma coisa legal é que o carro fica dentro do Hotel e vc pode pegar uma van baratinho que leva até o parque e busca no final da tarde.
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Ponto de Partida: Penha/SC |
Destino: Ribeirao Preto/SP |
