ESTRADEIROS - Ribeirão Preto - São Paulo - Brasil

 

Roteiro: Norte do Brasil

Roteiro: Internacional (Fronteiras)

 

Período: 02/Jan a 13/Jan de 2018 (alta temporada)
Viagem agora para o norte, eu, esposa, sogra e filho(7anos), num carro com GPS.
Sites de Apoio:
https://www.semparar.com.br/trace-sua-rota/
http://webservices.maplink2.com.br/santander/MontarTrajeto.aspx
http://maps.google.com/
http://www.tracksource.org.br/desenv/pois_loader_new.php
http://www.hoteis.com/

 

Dicas importantes antes de viajar:
1- Revisão rígida no carro, alinhamento, balanceamento, estepe, triangulo...
2- Faça um planejamento no mínimo seis meses antes, reservando hotéis e pesquisando possíveis passeios nas cidades que vão passar.
3- Leve um pouco de dinheiro, pois pode acontecer de não aceitar a bandeira do seu cartão ou a máquina esteja fora do ar.
4- Leve um papel higiênico no porta luvas, pq tem muito posto mequetrefe no caminho.
5- Atualize seu GPS (veja site Track Source acima).
6- Lote um pendrive com os clássicos do Rock, o que no meu caso é Metal Gospel (risos).
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Ponto de Partida: Ribeirão Preto/SP

Destino: Caldas Novas/GO


Caminho <mapa>
A estrada é bem tranquila, basta seguir a anhanguera até triangulo mineiro, atravessar Araguari-MG e vai sair em uma estradinha simples sentido Paracaíba-MG e logo está no estado de Goiás, viagem tranquila e pra quem é acostumado com viagens longas, essa foi um tapinha.
Passeios:
A cidade é famosa por suas águas quentes, recomendo ficar muitos dias e visitar todos os parques aquáticos.
Parques de Caldas Novas/Rio Quente

Hospedagem:
Ficamos em um hotel muito agradável chamado Le Jardin Caldas Novas, muita atividade e piscinas.
Hotel

Arquivos:
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Ponto de Partida: Caldas Novas/GO

Destino: Campo Grande/MS

Caminho <mapa>
De Curitiba a Caxias é tranquilo, quase o carro vai sozinho, pq é tudo BR-11. No final tem uma serra chatinha, o que de dia não causa preocupação. Fazendas lindas ao caminho, plantações diversas, o que não temos em SP, por exemplo maça, pera...

Passeios: <folder>
A parada em Campo Grande é apenas de passagem, mas pudemos visitar o shopping que fica na entrada da cidade.

Hospedagem:
Deixamos para reservar hotel um mês antes e tivemos problemas, pois Gramado lotou, para uma época de crise, foi surpresa. É claro, mais uma vez os nossos primos porcalhões da terra do Maradona lotaram os hotéis. Só estava tento vaga em hotéis cinco estrelas a preços fora dos nossos padrões. Começamos a procurar nas cidades vizinhas e pra nossa alegria encontramos um preço convidativo para um hotel quatro estrelas em Caxias do Sul a R$ 340,00 o quarto/dia. Só temos elogios, tanto do quarto como do café da manhã farto. Cidade muito bonita, com Shopping e Supermercados de fácil acesso. Gramado fica a 1h e pouco de Caxias, com cidades simpáticas e floridas no caminho. Os enfeites de natal de Nova Petrópolis nos deixaram de queixo caído, coisa mais linda, a nível de Gramado.
http://www.personalroyal.com/

Arquivos:
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Ponto de Partida: Campo Grande/MS

Destino: Corumbá/MS

Caminho <mapa>
Um pouco depois de Campo Grande já aparece escrito que está em Território do Pantanal. Uma estrada que tem pouquissimas cidades, e muito animal morto a beira da estrada, triste. Uma estrada bem conservada ao lado da estrada observa-se o pantanal, parece um brejo infinito. Essa estrada quando foi contruida devem ter gasto muita grana, pois ela é um pouco mais elevada e com muitas pontes de passagem para os animais transitarem de um lado para outro, mas infelizmente alguns resolvem subir na estrada e morrem. Existem alguns radares a energia solar, para reduzir a velocidade em alguns pontos acredito ser onde mais tem casos de atropelamentos. Fiquei colado atras de uma caminhonete de um boliviano, para não ser surpreendido com algum animal. Essa é uma estrada que não gostaria de passar no período noturno. Chegando em Corumbá tinha uma lombada sem pintura e placa, quase engoli o volante rs. Cidade parece ser antiga, combustivel bem caro. Chegamos no Hotel apenas para deixar as coisas Já partimos para a Bolívia. O recepcionista do Hotel não recomendou colocar combustivel na Bolívia, pois eles cobram uma a taxa extra para carro do Brasil, quase não compensando. Sem falar que é gasolina pura e é bom se ter um pouco de alcool no tanque antes de colocar a gasolina pura. Como eu estava zerado, achei mais prudente encher em Corumbá mesmo. Do Hotel até a fronteira foi praticamente seguir uma rua reto até o final, já se dá de cara com o barracão da Receita Federal. Muita gente em fila esperando para fazer o procedimento de migração, alguns onibus parados aguardando. Passei de carro sem nenhuma abordagem da polícia, tem um trecho em curva e já entra na fronteira boliviana. Para minha surpresa, a mulher me disse que tinha que pagar um pedagio para entrar na cidade de carro. O valor era até barato, cerca de 3,5 bolivar. Falei que não tinha o dinheiro deles, ela me disse que não havia problemas, e pediu R$ 1,75. Me deu um comprovante, o estranho que atras da mulher fica um policial fardado da bolivia olhando dentro do carro. Mas não me abordou, passei direto. Em Puerto Quijarro existe três quarteirões de comércio, muita roupa fabricada no país, falsificações de roupas de marca, alguns eletronicos e alguns bares desfarçados de restaurante. Meu motivo de ir na Bolívia era conhecer o país, mas não é um lugar que recebe bem os visitantes, todas as lojinhas que entramos fomos mal atendidos. Teve uma loja que perguntamos algumas coisas, mas não compramos a mulher ficou muito brava. Minha sogra voltou lá para comprar uma coisa que gostou e a mulher disse que não ia vender nada pra ela. Acabamos dando risada da situação. Posso afirmar que todo boliviano tem cara igual. São muito parecidos, todos com cara de indio e pele mais morena. Paramos em um restaurante e comemos um jacaré, delicioso. Fiquei preocupado na hora de sair do país e sermos abordados com guardas pedindo dinheiro mas não tivemos problemas, da mesma forma que sairmos, entramos, sem nehuma abordagem, tanto do lado boliviano como do lado brasileiro. Em resumo, lugar horrível, pessoas mal educadas, valeu a experiencia. Quanto ao Pantanal, maravilhoso, acordei e vi do hotel os rios ao redor da cidade, de encher os olhos.

Passeios: <mapa_cidade>
Pra quem gosta de pescar esse passeio é top, pois existem alguns barco especializados nisso, mas estávamos muito cansados, preferimos curtir o hotel.
Dicas na fronteira
Hospedagem:
Ficamos em um hotel simpático e com bom café da manhã.
http://www.hsantamonica.com.br/

Arquivos:
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Ponto de Partida: Punta del Este/UR

Destino: Pelotas/RS

Caminho <mapa>
Para retornar ao Brasil escolhemos passar mais ao norte para conhecer a cidade de Rio Branco-Uruguai, pois pesquisamos que existem Free Shoppings interessantes na cidade. Saímos bem cedo para evitar guardas pedindo dinheiro na estrada. O Uruguai é um país lindo, mas sem população, pois as cidades são pequenas e muito longe uma das outras. Teve um trecho de 100km sem nada, apenas os esquilos atravessando a pista que era simples na maior parte. Fomos encontrar um posto decente quase três horas de caminhada na cidade de 33 (Treinta y Tres), nunca vi cidade sem nome, no bingo dizem que é a idade de Cristo, mas vai saber. Rio Branco é uma cidade que faz fronteira com Jaguarão-BR, no qual possui uma rua com três quadras de Free Shops e alguns muito grandes, como por exemplo a Mario, Neutral, Duty Free Americas, Paris e outras menores. Antes de fazer as compras nas lojas não esqueça de passar no posto de Imigração para dar baixa na autorização de entrada no país. Achei o preço do Ar-Condicionado muito barato, pena que não cabia no porta malas. As mulheres compraram muitas coisas como perfumes, shampoo/condicionador e eu comprei queijo, temperos e muitos alfajores de todo tipo (risos). Seguimos viagem até Pelotas, uma reta infinita, parece que estávamos ainda no Uruguai com plantações e fazendas, mesmo visual. Por mais que gosto do Uruguai, as estradas são na maioria simples, a velocidade permitida é baixa e na maioria não tem acostamento, inclusive a ponte eh estreita de mais. O Brasil está mais evoluído nesse sentido.
Passeios:
Esse trecho separamos para fazer as compras, conhecido em Ribeirão como "moambas paraguaias". Passamos em Rio Branco para comprar algumas coisinhas. Como sempre a gauchada adora lugares baratos. Não deixe de passar no restaurante muito gostoso chamado Barranco (-32.575874, -53.378477) e comer um prato de Chorizo com papas.
http://www.viagensebeleza.com/2013/11/passeando-pelos-free-shops-de-rio.html
Em Pelotas demos uma passada no Shopping para jantar, não gostei da cidade, é bem arborizada, tem um lago bonito na frente tipo uma prainha, mas parecia aquela música do Legião "festa estranha com gente esquisita". Passamos em um lugar que parecia ser um cemitério na vertical com os caixões a mostra na janelinha, me lembrou o cemitério da Recoleta de Buenos Aires, só que uma versão bem piorada (risos). Voltamos rapidinho pq a próxima viagem era muito longa e precisávamos dormir bem.
http://www.shoppingpelotas.com.br/
Hospedagem:
Ficamos no hotel Tourist, esse hotel foi a maior fria de todas, a rodovia estava em obras na frente e acabei achando sem querer. Quartos com cheiro de mofo e tapetes muito encardidos. Não recomendo!
Siga 50min pela BR-116 no municipio de Coqueiro terá um posto/hotel na esquerda que aparenta ser novo, pode ser que seja bom. Coordenada no Google Maps -31.236311, -51.998847 (basta colar esses numeros).
http://www.postoscoqueiro.com.br/

Arquivos:
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Ponto de Partida: Pelotas/RS

Destino: Penha/SC

Caminho <mapa>
Confesso que já estava cansado mas não podia me abater (risos), essa viagem é a mais longa, mas é a mais bonita, são nove horas e meia que podem virar doze fácil, dependendo do trafego que encontrarmos. De Pelotas até Porto Alegre, seguimos pela BR-116, e contornamos o lindo estádio do Grêmio para a FreeWay com muitas faixas, paramos em Gravataí para tomar um café no posto Graal, todos os carros dos primos porcalhões, uns adolescentes lá fora com camisa do River Plate, percebi um ambiente hostil, pq quem torce para o Timão é Boca na Argentina (risos). Nos surpreendemos com o atendimento do Graal, todos atendentes falam espanhol, achamos que estávamos no Uruguai. Posto muito gostoso, meu filho sempre pede pão de queijo em postos desse tipo, na cidade 33 tive que explicar que no Uruguai não existe pão de queijo, ele não gostou muito de saber disso (risos). Depois que sai da FreeWay e entra na BR-101 tem pequenos trechos que ainda faltam ser duplicados. Pegamos trechos de congestionamentos na região de Tubarão, São José, Camboriú e Itajaí. Muitos radares e as pessoas quando chegam perto dos radares que o limite é 100km elas reduzem para 30km isso gera lentidão e pode causar acidentes. Chegamos em Penha no final da tarde, deu tempo de dar uma pisada na agua fria do mar. Novamente muitos primos emporcalhando a praia, fiquei muito triste, a praia estava toda suja, onde eles sentam, deixam lixos diversos, depois a maré sobe e leva esse lixo mais pra frente e fica o caos. Reparei que tinham muitas placas de proibido nadar ao longo da praia e muitos salva vidas trocando ideia nos mirantes, por incrível que pareça tinha uns primos nadando naquele frio, com garoa e tudo.

Passeios: <folder_frente> <folder_verso>
O motivo de passar em penha era para conhecer o Beto Carreiro. Ficamos apaixonados com o lugar, o parque possui várias áreas temáticas, ou seja, de uma rua para outra muda as construções e os atrativos. Infelizmente o período que fomos é alta temporada e isso resulta em muita gente, filas e mais filas. Do restante, recomendamos que leve uma mochila com roupa extra, guarda-chuvas, protetor solar e muita grana, pq é tudo um absurdo de caro, não esqueça de pegar um mapinha na entrada, pq é tudo longe, trace uma estratégia para conseguir ir no máximo de atrações possíveis. Os shows tem horário fixo para acontecer, recomendo o Madagascar e Velozes e Furiosos.
http://www.betocarrero.com.br/home.php

Hospedagem:
Compramos pelo site do Beto Carrero tudo, ou seja, ingressos para o parque e estadia no hotel. Escolhemos o bom e barato. Hotel Praia Grande, muito simples, mas pra quem tinha encarado o Tourist, isso era luxo (risos). Passamos por várias pousadas pelo caminho, muito bonitas, pode ser que consiga coisa melhor pesquisando mais. Uma coisa legal é que o carro fica dentro do Hotel e vc pode pegar uma van baratinho que leva até o parque e busca no final da tarde.

Arquivos:
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Ponto de Partida: Penha/SC

Destino: Ribeirao Preto/SP

Caminho <mapa>
Esse trecho foi terrível, já estava muito cansado, principalmente no começo da manhã, tive que parar numa barraca dessas que vende banana para dar uma cochilada. Nada que 20min ajude (risos), pegamos bastante transito na região de Curitiba, subindo a serra da Regis Bittencurt e Rodoanel Mario Covas. Quando entra na Anhanguera, estamos quase em casa.

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Se vc gostou desse roteiro e quiser nos mandar um alô: matox@matox.com.br
Aqui vc encontrará os custos do planejamento, aproximado de gastos dessa viagem <excel>

Mateus e Andressa